terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Fragmentos de um diário #2

Fui ao diário neste 14 de Fevereiro.

"E assim do nada, ele parece querer surgir. E se para uns é fácil identificar, para mim - uma aluada do pior, confesso que é TÃO... difícil de lidar.
É um misto de sentimentos... "Quais borboletas quais quê, eu sinto o zoo inteiro." E se por um lado não há a pressão dos rótulos a definir o que quer que isto seja, há a incerteza de (talvez) nunca poder saber se ele é mesmo real.

Mas tem sido uma viagem e pêras! E que viagem. E que companhia.
Olhando para trás, cresci tanto. Acho que ele me fez olhar as coisas por outra perspectiva. A querer mais para mim e a fazer mais por mim, para que também tivesse algo melhor para oferecer a outro alguém que O quisesse partilhar comigo.
(...)

Descobri que perdemos tanto em não falarmos o que nos vai na alma. Em dizer aquela treta que te passa pela cabeça quando estás simplesmente a observa-lo, enquanto ele se perde em tarefas sem fim. E tu ali ao lado, a esboçar um sorriso com um ligeiro brilho nos olhos sem te aperceberes de tal. O mesmo acontece quando ele te conta mil-e-um histórias com a alegria de uma criança, e saber que aquilo é uma memória feliz, instantaneamente, deixa-te feliz.(...)